Tendências do Setor Têxtil no universo de Cama, Mesa e Banho

Introdução

À medida que 2025 se aproxima do fim, as tendências do setor têxtil apontam para um 2026 marcado por avanços tecnológicos, novas exigências de sustentabilidade e mudanças significativas no comportamento do consumidor — especialmente no segmento de cama, mesa e banho, onde conforto, estética e funcionalidade se tornam protagonistas.

O setor têxtil brasileiro é um dos mais completos do mundo, com uma cadeia produtiva que vai da produção de fibras ao varejo especializado. Segundo a Abicol – Associação Brasileira da Indústria de Colchões, a indústria movimenta cerca de R$221 bilhões por ano e emprega 1,31 milhão de pessoas.

Panorama atual do segmento

Ademais, o setor de cama, mesa e banho mantém sua relevância dentro da indústria têxtil brasileira. Ele representa cerca de 35% da produção de moda casa, segundo estudo do IEMI – Inteligência de Mercado. A produção nacional está concentrada principalmente na região Sul, com destaque para Santa Catarina, que lidera em volume e diversidade de produtos.

No cenário internacional, a China responde por 54% das importações brasileiras em dólar no segmento. O dado reforça a necessidade de diferenciação e inovação por parte da indústria nacional para competir com produtos estrangeiros.

Sustentabilidade têxtil: de diferencial a requisito

No universo de cama, mesa e banho, a sustentabilidade deixou de ser apenas uma das tendências do setor têxtil. Hoje, ela é um critério essencial de compra.

Fibras orgânicas como algodão certificado, bambu e linho ganham destaque. Isso não apenas por suas propriedades naturais, mas por estarem alinhadas a uma cadeia produtiva mais ética e transparente.

Além disso, podemos citar o avanço do upcycling, que transforma resíduos têxteis em peças de alto valor agregado. Essa prática, além de reduzir o impacto ambiental, cria narrativas de marca mais fortes e alinhadas ao consumidor consciente.

💡 Case real: O projeto Teciteca & Teci, apoiado pela FAPERJ, recolhe sobras de tecidos e os reintegra à cadeia produtiva, criando peças sustentáveis para decoração e moda casa. Segundo o UmPontoDois, empresas que não se adaptarem a esse novo padrão correm o risco de perder competitividade.

Automação e indústria 4.0

A Indústria 4.0 está transformando profundamente o setor têxtil, especialmente na produção de artigos para o lar. A adoção de tecnologias como IoT (Internet das Coisas), inteligência artificial, machine learning e robótica tem permitido que fábricas operem com maior precisão, eficiência e sustentabilidade.

Neste cenário, máquinas inteligentes conectadas são capazes de monitorar e ajustar processos em tempo real, reduzindo desperdícios, otimizando o uso de insumos e garantindo padronização na qualidade dos produtos. Soluções como o Audaces360 são um exemplo disso.

💡 Case real: A Revista Meio Filtrante destaca a Delta Máquinas, que desenvolve soluções de automação para etapas como embalagem de rolos de tecido e testagem de peças prontas. As inovações reduzem consumo de recursos, padronizam a qualidade e aumentam a produtividade com menor impacto ambiental.

Personalização e produção sob demanda

A personalização está se consolidando como uma das principais tendências do setor têxtil, especialmente em cama, mesa e banho. O consumidor busca produtos que reflitam seu estilo e necessidades específicas — seja por meio de estampas exclusivas, bordados personalizados ou kits sob medida.

Essa demanda tem impulsionado o uso de tecnologias como estamparia digital, corte automatizado e integração com e-commerce, permitindo que marcas ofereçam experiências únicas e produtos sob demanda.

💡 Case real: Segundo o estudo do IEMI, o setor tem se adaptado com agilidade, especialmente no ambiente digital, onde o crescimento de 74% nas vendas online entre 2019 e 2024 mostra o potencial da personalização como diferencial competitivo.

Têxteis inteligentes e peças funcionais

A funcionalidade dos tecidos está ganhando protagonismo no segmento de cama, mesa e banho, com o desenvolvimento de materiais que oferecem benefícios além da estética. Especialmente importantes em contextos como hotéis, hospitais e residências com alta demanda por higiene.

Produtos com propriedades antimicrobianas, antiodor, hidrorrepelentes, antialérgicas e termorreguladoras estão sendo incorporados em toalhas, fronhas, lençóis e edredons, promovendo mais conforto, saúde e durabilidade.

💡 Case real: A Nanowear Brasil é uma das empresas que lideram esse movimento, desenvolvendo tecidos com nanotecnologia voltados para o lar. Suas soluções aumentam a resistência dos produtos, reduzem a necessidade de lavagens frequentes e contribuem para ambientes mais higiênicos e sustentáveis.

Transparência e rastreabilidade

O consumidor quer saber de onde vem o produto e como ele foi feito. A rastreabilidade na cadeia têxtil já é uma exigência do mercado, tanto por parte dos consumidores quanto dos parceiros comerciais.

Ferramentas como blockchain, QR Codes e passaportes digitais de produto permitem acompanhar a origem das matérias-primas, os processos de produção e os impactos ambientais envolvidos, promovendo confiança e autenticidade.

💡 Case real: O programa Sou de Algodão, da Abrapa, utiliza blockchain para rastrear o algodão desde o cultivo até o produto final. Marcas como Reserva e Renner já adotam essa tecnologia. Isso permite que o consumidor acompanhe toda a jornada do produto, do campo à prateleira, com transparência e responsabilidade.

Oportunidades para empresas como a Marplast

Para nós, da Marplast, que atuamos como fornecedores de insumos e soluções para o segmento, essas tendências do setor têxtil representam oportunidades claras:

  • 🚀 Desenvolvimento de embalagens inteligentes, que valorizam o produto no ponto de venda, facilitam a logística e reforçam a identidade da marca.
  • 💻 Consultoria em economia circular, apoiando clientes na redução de impacto ambiental e na conquista de certificações.
  • 🤝  Parcerias estratégicas com marcas que desejam inovar, oferecendo soluções que unem estética, funcionalidade e responsabilidade socioambiental.

Conclusão

Em resumo, o fim de 2025 e o início de 2026 consolidam um novo momento para o setor têxtil. Sustentabilidade, automação, personalização e transparência já não são diferenciais — são a base para competir e crescer. Empresas que unem inovação, eficiência e responsabilidade saem na frente, conquistando consumidores cada vez mais exigentes.

Na Marplast, vivemos essa realidade todos os dias, desenvolvendo soluções que acompanham e impulsionam as transformações do mercado. Nossa linha de embalagens para cama, mesa e banho é um exemplo: produzida em PVC cristal com acabamento de alta qualidade e fechamento com zíper, ela protege e valoriza cada peça, trazendo todos os pontos que abordamos aqui.

O futuro do setor têxtil já está sendo desenhado e começa nas escolhas que fazemos hoje.

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